A doação de órgãos é um gesto que pode salvar dezenas de vidas e melhorar a qualidade de vida de outras pessoas, por isso, faça sua parte e seja doador.

Você já parou para pensar na real importância de doar órgãos? Pode ser que você faça parte do grupo de pessoas que acredita que não é necessário pensar nisso agora, ou parte de outro grupo que desconhece o processo, e ainda não procura saber como funciona.

A doação de órgãos e tecidos ainda é um assunto considerado tabu.  Muitas vidas deixam de ser salvas, pelo receio do processo e preconceito com esse tema.  Mas é importante ressaltar que apenas um doador é capaz de impactar positivamente a vida de muitas pessoas, já que com apenas uma doação vários receptores podem se beneficiar.  

Por isso, no mês de setembro, é realizada a campanha nacional de Doação de Órgãos, chamada de Setembro Verde, que busca conscientizar as pessoas de como essa prática é importante, além de orientar e desmistificar algumas dúvidas que envolvem a doação de órgãos.

O que é a doação de órgãos?

A doação de órgãos é a permissão que uma ou mais partes do corpo, em plenas condições de funcionamento, sejam retiradas de um paciente após sua morte para que sejam doados a outras pessoas dependentes desses órgãos para sobreviver ou melhorar sua qualidade de vida. 

Quando é possível doar?

É possível doar órgãos quando o doador já teve a morte encefálica constatada, isto é, o cérebro não mais funciona, porém  o coração continua batendo com o auxílio de aparelhos. Isso acontece, por exemplo, com vítimas de traumatismo craniano,  AVC, ou outra causa de morte cerebral. No caso da doação de tecidos é possível doar córneas, pele, ossos, entre outras, mesmo após a parada cardíaca.

Como faço pra doar?

No Brasil basta que você avise sua família que deseja ser doador de órgãos. Isso porque quem decidirá se você será um doador e quais órgãos serão doados será ela. Se a família não autoriza a doação de órgãos, ela não acontece.

Quais são os tipos de doador?

- Doador vivo

Pode ser qualquer pessoa que decida fazer a doação, levando em consideração a sua própria saúde, que não deve ser prejudicada diante dessa decisão. Esse doador pode doar um dos rins, parte do fígado, parte da medula óssea ou parte do pulmão. Conforme estabelece a lei, parentes até quarto grau e cônjuges podem doar. Outras pessoas devem ter uma autorização judicial para fazer a doação.

- Doador falecido:

Podem ser os pacientes vítimas de morte encefálica, mediante autorização familiar.

Lembre-se que hoje pode ser um desconhecido que precisa de um órgão, mas que ninguém está livre de necessitar de uma doação. Por isso, amanhã, pode ser um conhecido seu que precise: um amigo, um parente ou até mesmo você. Doe órgãos e ajude a salvar vidas!