O infarto do miocárdio é uma forma aguda de doença arterial coronariana normalmente decorrente do entupimento de artérias que devem alimentar o músculo cardíaco com sangue rico em oxigênio.
O infarto agudo do miocárdio ou ataque cardíaco, como é conhecido pelos leigos, pode ser mais ou menos grave de acordo com a extensão de músculo cardíaco comprometido, o que está diretamente relacionado ao tempo que ele foi incapaz de receber oxigênio. Para diminuir o tempo de espera do tratamento em seus pacientes, é vital que você entenda os sinais e sintomas mais comuns de infartos agudos do miocárdio e seja capaz de interpretar o eletrocardiograma.
O eletrocardiograma (ECG) de 12 derivações quase sempre evolui em um padrão específico em pacientes com infarto do miocárdio. Ao reconhecer esse padrão cedo, você pode fornecer rapidamente ao paciente a terapia de reperfusão de que ele precisa, melhorando suas chances de sobrevivência e possibilidade de receber alta com maior qualidade de vida no futuro.
Assim, diante de um paciente com suspeita de infarto agudo do miocárdio, o mais importante a se procurar no ECG é:
- Nova elevação do ST, que deve medir pelo menos 1 milímetro de altura em duas derivações contíguas ou pelo menos 1,5 milímetro de altura em V2 ou V3.
- Padrão da lápide. Ele é particularmente preocupante pois mostra uma elevação muito alta do segmento ST em torno de 4 a 6 milímetros.
- Depressão do segmento ST, em vez da elevação das derivações V1 a V4.
- Um novo bloqueio do ramo esquerdo.
Ler ECGs pode ser bastante complicado, e você pode sentir como se estivesse deixando passar informações importantes quando está começando. No entanto, a revisão regular e a prática constante podem ajudar a aumentar sua confiança nessa área importante e a reconhecer padrões de ECG particularmente problemáticos.
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