Os limites precisos para indicar o início da ventilação mecânica nem sempre são nítidos.
A ventilação mecânica deve ser indicada quando:
• A respiração espontânea do paciente já não é suficiente para manter a vida.
• Para reverter a hipoxemia, a hipercapnia e a acidose respiratória.
• Para reverter ou prevenir atelectasias pulmonares.
• Para permitir sedação e/ou curarização.
• Para reduzir o consumo de oxigênio em condições graves de baixa perfusão.
• Para reduzir a pressão intracraniana ou para estabilização torácica.
Também é indicada como profilaxia de colapso iminente de outras funções fisiológicas que dependem de uma boa oxigenação do sangue.
A ventilação mecânica apenas presta assistência à respiração e deve ser mantida enquanto durar a deficiência, porque ela não cura a doença, a qual, se possível, deve ser corrigida. As indicações médicas mais comuns se dão em casos de lesão pulmonar aguda, apneia de várias causas, asma grave, doença pulmonar obstrutiva crônica, acidose respiratória aguda, taquipneia significativa, retrações, sinais físicos de aflição respiratória, hipoxemia, hipotensão, choque, insuficiência cardíaca congestiva, doenças neurológicas, tais como a distrofia muscular e a esclerose lateral amiotrófica, etc. Essas indicações clínicas são apenas guias gerais e a decisão de iniciar a ventilação mecânica deve ser individualizada para cada paciente.
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