CTSEM
17 Janeiro 2022

Cigarros eletrônicos podem estar associados a doenças pulmonares?

Os cigarros eletrônicos, também conhecidos como e-cigarros e vapes, se popularizaram como uma alternativa aos cigarros convencionais sugerindo ser menos tóxicos. Entretanto, podem estar associados a doenças pulmonares e oferecer tanto risco quanto cigarros tradicionais.

De acordo com estudo da University of South Florida Health (USF Health), a nicotina e outros produtos químicos liberados para vaporização podem causar danos aos pulmões e ao coração.

O INCA (Instituto Nacional de Câncer) alerta para os elementos químicos liberados durante os processos de aquecimento e vaporização das essências, que são um dos principais atrativos dos vapes e que podem conter carcinógenos e substâncias citotóxicas causadoras de doenças pulmonares e cardiovasculares.

Além disso, outro estudo realizado pela Universidade da Califórnia também associou os cigarros eletrônicos a um risco mais alto no desenvolvimento de doenças pulmonares como asma, bronquite, enfisema e lesões pulmonares de consequências imprevisíveis.

Trocar o cigarro convencional pelo vape ou, ainda, começar experimentando o cigarro eletrônico, são experiências de risco, já que os cigarros eletrônicos são prejudiciais por conta própria e os efeitos são independentes do fumo do tabaco convencional. Combinar o uso de ambos pode ser ainda mais prejudicial, pois multiplica as chances de problemas pulmonares, porque cada um oferece diferentes riscos para a saúde.

A comercialização dos cigarros eletrônicas é proibida pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), mas em uma busca rápida pelos sites de pesquisa, é fácil de encontrá-los para compra no comércio informal.

 

Fontes: Canaltech 1 | Canaltech 2 | R7

Tags: emergências, urgências, doenças respiratórias, manejo de vias aéreas, vape, cigarros eletrônicos, cigarro, e-cigarro, pulmão, doenças pulmonares, nicotina